segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Cuspido


Estou longe de ser uma pessoa correta, sã.
Tem horas que eu queria mesmo era que as coisas na minha vida fossem comuns, programáveis. Acontece que, sem esperar, alguém chuta o balde e vejo meu mundinho boiando na enxurrada de emoções que me circulam.
Se eu o conhecesse aos 18, perdesse a virgindade aos 20, aos 24 ficasse noiva para casar aos 25-26... seria o namoro perfeito, o casamento esperado... o namoro seria um 'caso de família' e no convite do casamento estaria escrito: "E foram felizes para sempre"...
No entanto... aos 25, só vejo meu barquinho vagando na imensidão do Oceano Impacífico.
Que amar é verbo intransitivo, eu já tinha ouvido falar... mas que além de intransitivo, ele era desajuizado, intransigente, eu esperava não descobrir... ainda mais quando o 'amar' passa a ser um verbo pessoal... como filho, entende? A gente semeia, gera, vê nascer, crescer e se tornar um robusto... amor rebelde!
Como um filho adolescente, vou tentando educar esse verbo sentimental...
E tentando entender porque não foi como aconteceu com a Simone, a Joana, a Helena, a Elizabeth...

4 comentários:

sblogonoff café disse...

Achei ótimo esse post!!
Amor é filho rebelde!Rsrsrs!!
Eu só espero que esse filho lhe traga grandes alegrias além dessas que à parte de todos os incômodos ele te dá!!!

garfo sem dentes disse...

programáveis...

eu estou longe dessa palavra,
e isso não quer dizer que
surpresas não sejam ruins

às vezes a vida te surpreende
com o que vc queria e nem pensava em querer pedir...


gostei do poste
um grande abraço
do
Felipe Godoy!

Jus Esperniandi disse...

Felipe...
Minha cabeça é revolucionária, e se rebela conta meus próprios pensamentos.
Sempre estou esperando a vida me surpreender... ela sempre faz isso... a vida é como um amigo que mora fora da cidade de de vez em quando bate à porta ora com um cacho de bananas, ora com um saco de limões, ora com um sorriso de saudade...

garfo sem dentes disse...

putz verdade, a vida sabe surpreender!